Pular para o conteúdo principal

Como comprar na Internet com segurança e traquilidade

Você costuma fazer compras na Internet? Com que frequência?

Comprar na Internet, além de cômodo, pode ser muito mais eficaz. Isso ocorre porque existem várias ferramentas para compararmos produtos e encontrarmos o melhor preço. Além disso, em geral as informações disponibilizadas pelas lojas da Internet são mais seguras do que aquele "papo de bom vendedor". Mesmo assim, muitos deixam de comprar na Internet porque têm medo de que seus dados, em especial os de cartão de crédito, sejam utilizados por criminosos. Para evitar que isso aconteça, eis algumas dicas muito úteis para você comprar na Internet com toda a segurança e tranquilidade.

Tenha um cartão de crédito especialmente para isso

Ao invés de ficar utilizando vários cartões, concentre suas compras em um cartão de crédito específico para isso. Muitos bancos oferecem cartões adicionais sem o menor custo. O importante é ter um número de cartão de crédito específico para suas compras na Internet. A grande sacada é cancelar esse cartão de tempos em tempos. O meu banco, por exemplo, cobra apenas R$10,00 para a emissão de um novo cartão. Esse valor não é nada comparado à "dor de cabeça" que você pode evitar. Simplesmente destrua seu cartão e peça um novo. Faça isso de vez em quando. Por exemplo, se você faz compras na Internet com muita frequência e não se preocupa muito com a segurança das lojas virtuais, cancele seu cartão de seis em seis meses. Caso faça compras de vez em quando, talvez um novo cartão a cada ano seja o suficiente. Destrua o cartão e ligue para o seu banco dizendo que perdeu e quer um novo. Simples assim. Não espere ter o seu número copiado por um criminoso para só depois fazer um novo. Simplesmente cancele de tempos em tempos.

Verifique a reputação da loja virtual

Grandes lojas conhecidas em geral se preocupam bastante com a segurança de seus clientes. O mesmo nem sempre ocorre com pequenas lojas. A dica é verificar a reputação da loja virtual antes de efetuar a compra. Como fazer isso? Sites de comparação de preços, como o Buscapé e o Bondfaro, já fazem isso por você. O Buscapé, por exemplo, mantém uma lista negra de lojas virtuais. E vale a pena consultar a opinião de outras pessoas em sites como o Reclameaqui e o Confiômetro. Outro bom indicador é o preço. Desconfie de preços muito baratos em relação à concorrência.

Evite lojas virtuais que armazenam seus dados de cartão de crédito

Algumas lojas, por razões de conveniência (ou não), armazenam seus dados de cartão de crédito para facilitar futuras compras. Apesar de conveniente, isso não é nada seguro. Quanto mais tempo esse tipo de informação fica armazenada no banco de dados da empresa, maior é a probabilidade de seus dados serem acessados indevidamente por criminosos em uma eventual invasão virtual da loja. Evite comprar em sites que façam isso, a não ser que você esteja prestes a cancelar o seu cartão conforme a primeira dica (hehehe!).

Imprima tudo

Uma das vantagens de se comprar na Internet é que tudo está escrito. Portanto, imprima tudo, tudo mesmo. Salve todas as informações relevantes que te levaram a efetuar aquela compra: descrição detalhada do produto, informações do pedido, recibo de pagamento, informações sobre o prazo de entrega e condições para troca, política de privacidade, etc. Se quiser economizar papel, salve tudo em PDF.Consulte este artigo.

Conheça seus direitos

O Código de Defesa do Consumidor estabelece o direito de arrependimento para compras efetuadas pela Internet. Isso é necessário para garantir que você possa se arrepender depois de ver o produto ao vivo e a cores. Portanto, compre com toda tranquilidade. Você pode se arrepender e devolver o produto! Consulte o código para verificar quais produtos e em quais situações isso é possível.

Boas compras!

Comentários

Anônimo disse…
Obrigado por Blog intiresny

Postagens mais visitadas deste blog

Compras de software no Setor Público: direito de atualização vs direito de nova versão

Muito se tem discutido, especialmente no Setor Público, sobre direito de atualização de software. A coisa acontece mais ou menos assim. Um órgão do governo publica um edital de licitação para comprar "n" licenças de um dado software. Insere-se no contrato uma cláusula obrigando a contratada a fornecer suporte e eventuais atualizações de software que porventura venham a ser disponibilizadas. O fabricante lança uma nova versão do produto, com as mesmas funcionalidades da versão anterior e algo mais. O órgão público solicita a nova versão. O fornecedor informa que não se trata de uma atualização e sim de um novo produto. O órgão discorda e entra na justiça para obter o que acha que tem direito. E o imbróglio está formado. Afinal, o órgão tem ou não direito à nova versão? O quê é uma atualização de software? Essa não é apenas uma questão técnica. É também jurídica. Depende não apenas das peculiaridades técnicas da nova versão solicitada, mas também do texto contratual. I...

Documentação de software: vale a pena?

Hoje vou levantar um assunto polêmico: documentação de software. É incontestável a importância da documentação em quase todo processo de desenvolvimento de software. Documentar software traz diversos benefícios para a equipe de desenvolvimento. Mas não vou perder tempo aqui citando esses benefícios. Não faltam textos sobre esse tema. O que falta é bom senso na hora de decidir se um artefato de documentação deve ou não ser produzido. Afinal de contas, para que a documentação serve? Serve para três propósitos principais: reduzir os riscos no início do desenvolvimento, facilitar a manutenção e, se for o caso, viabilizar a subcontratação. Na sua organização, talvez a documentação de software sirva a outros propósitos. Mas vamos nos concentrar nesses três, por enquanto. Vamos analisar cada um deles com um pouco mais de detalhe. Reduzir os riscos no início do desenvolvimento Quanto mais informação tiver sobre um sistema, menor é o grau de incerteza do desenvolvimento. Por exemplo, um levanta...