Tenho quase 50 anos. E, ao longo desses anos, em especial os últimos, tive a oportunidade de aconselhar muitas pessoas. Aconselhei colegas de escola sobre estudos. Aconselhei colegas de trabalho sobre carreira e profissão. Aconselhei amigos sobre família, saúde, finanças e outros assuntos. Aconselhei familiares sobre questões diversas também. Nos últimos anos, tenho dedicado uma energia razoável tentando convencer meus pais a cuidarem melhor da saúde física e mental. Sabe quantos desses conselhos foram levados a sério? Zero. E, se você também gosta de dar conselhos pessoais, é bem provável que tenha uma impressão parecida. Estou falando, obviamente, de conselhos realmente pessoais. Se alguém está lendo um livro ou assistindo a uma palestra, ouve um conselho qualquer e decide colocá-lo em prática, isso é outra história. Nesse caso, não foi o conselho em si que fez a pessoa agir. Ela ouviu algo, achou interessante e se convenceu sozinha. E se foi ela mesma que buscou o livro ou foi assis...
Desabafos, crônicas e artigos sobre assuntos do cotidiano