Não. Pelo menos até o surgimento de um programa com inteligência artificial suficiente para fazer outros programas -- e isso está um pouco distante da realidade considerando o grau necessário para a substituição.
Só que não faltam aqueles que profetizam o fim dessa profissão. Argumentam que assim como ocorreu com os digitadores, será com os programadores.
O fato é que a realidade indica que ainda existe muito esforço de programação a se fazer. Durante o seu dia-a-dia, pare e se pergunte: quantos processos de negócio ainda podem ser automatizados? O campo é vasto, muito vasto. Sabe aquele aparelhinho que todo mundo tem? É ele mesmo: o celular. Garanto que você tem pelo menos um. E não é só você. Crianças, idosos, pobres e ricos: todos podem ter um. Agora imagine a quantidade de processos que podem ser integrados ao celular: compras, dinheiro eletrônico, identidade eletrônica, controle de acesso, cinemas, reservas de restaurantes, avisos de trânsito, gps, catálogos etc... Percebeu como os programadores continuarão sendo tão importantes?
Contudo, não é isso que vai garantir emprego para a oferta de programadores do mercado. Na verdade, não consigo conceber que ainda se façam programas como são feitos hoje. Mesmo tirando o trabalho pesado que é feito em grande parte pelo middleware, ainda se perde muito tempo codificando regras de negócio. E isso é muito trivial. É sempre o mesmo blá-blá-blá: dados de entrada > processamento > dados de saída. Tudo é muito repetitivo. Praticamente tudo pode ser substituído por um fluxograma. Lembrou dos digitadores de antigamente? Pois é. Eu também. Mas acredito que uma onda muito forte vai balançar a tecnologia nos próximos anos. E essa onda tem a ver com usabilidade. Guarde essa palavra!
A preocupação com usabilidade não é de hoje. Contudo, desde o lançamento do mouse, não houve nada de extraordinário nesse campo. Janelas, menus, ícones, botões e as vezes um arrastar e soltar. Tudo não passa disso. Bem, tudo não passava disso. Até que chegou o iPod e o iPhone. A criativade do pessoal da Apple correu solta. O resultado foram grandes novidades na interface com o usuário. Não vou dizer que foram inovações. Mas que foram novidades, ah, isso com certeza! Alguns recursos visuais já eram largamente utilizados em jogos. Mas até então, pouco disso era explorado em interfaces com utilitários e outros aplicativos em geral.
Isso nos faz perceber que as interfaces estão muito longe da praticidade que se pode obter. A usabilidade poderia ser muito melhor. As interfaces poderiam ser mais parecidas com o mundo real. Outro dia estava olhando os vídeos do Microsoft Surface. É sensacional. Mas programar aquelas interfaces com o usuário não é nada trivial. Há que ter muita criatividade. E cada integração com o mundo externo é um caso à parte. Isso é o futuro! Usabilidade. Integração. Convergência. Quero resolver minha vida ou no celular, ou no monitor, ou na minha mesinha da sala de estar. Quero facilidade de uso. E todos querem isso também.
Programadores, atenção para as APIs gráficas!
Só que não faltam aqueles que profetizam o fim dessa profissão. Argumentam que assim como ocorreu com os digitadores, será com os programadores.
O fato é que a realidade indica que ainda existe muito esforço de programação a se fazer. Durante o seu dia-a-dia, pare e se pergunte: quantos processos de negócio ainda podem ser automatizados? O campo é vasto, muito vasto. Sabe aquele aparelhinho que todo mundo tem? É ele mesmo: o celular. Garanto que você tem pelo menos um. E não é só você. Crianças, idosos, pobres e ricos: todos podem ter um. Agora imagine a quantidade de processos que podem ser integrados ao celular: compras, dinheiro eletrônico, identidade eletrônica, controle de acesso, cinemas, reservas de restaurantes, avisos de trânsito, gps, catálogos etc... Percebeu como os programadores continuarão sendo tão importantes?
Contudo, não é isso que vai garantir emprego para a oferta de programadores do mercado. Na verdade, não consigo conceber que ainda se façam programas como são feitos hoje. Mesmo tirando o trabalho pesado que é feito em grande parte pelo middleware, ainda se perde muito tempo codificando regras de negócio. E isso é muito trivial. É sempre o mesmo blá-blá-blá: dados de entrada > processamento > dados de saída. Tudo é muito repetitivo. Praticamente tudo pode ser substituído por um fluxograma. Lembrou dos digitadores de antigamente? Pois é. Eu também. Mas acredito que uma onda muito forte vai balançar a tecnologia nos próximos anos. E essa onda tem a ver com usabilidade. Guarde essa palavra!
A preocupação com usabilidade não é de hoje. Contudo, desde o lançamento do mouse, não houve nada de extraordinário nesse campo. Janelas, menus, ícones, botões e as vezes um arrastar e soltar. Tudo não passa disso. Bem, tudo não passava disso. Até que chegou o iPod e o iPhone. A criativade do pessoal da Apple correu solta. O resultado foram grandes novidades na interface com o usuário. Não vou dizer que foram inovações. Mas que foram novidades, ah, isso com certeza! Alguns recursos visuais já eram largamente utilizados em jogos. Mas até então, pouco disso era explorado em interfaces com utilitários e outros aplicativos em geral.
Isso nos faz perceber que as interfaces estão muito longe da praticidade que se pode obter. A usabilidade poderia ser muito melhor. As interfaces poderiam ser mais parecidas com o mundo real. Outro dia estava olhando os vídeos do Microsoft Surface. É sensacional. Mas programar aquelas interfaces com o usuário não é nada trivial. Há que ter muita criatividade. E cada integração com o mundo externo é um caso à parte. Isso é o futuro! Usabilidade. Integração. Convergência. Quero resolver minha vida ou no celular, ou no monitor, ou na minha mesinha da sala de estar. Quero facilidade de uso. E todos querem isso também.
Programadores, atenção para as APIs gráficas!
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